Numa entrevista dada ao jornali Record, Filipe Martins, treinador do Casa Pia, revelou como foi ir a jogo no dia em que se realizou o funeral do seu pai.

“Teve jogo no dia do funeral do seu pai. Em qualquer outra profissão as pessoas ficam uns dias em casa depois da morte de um familiar. A vida do treinador é um mundo à parte?”, foi a pergunta colocada ao técnico, ao qual respondeu:

“Acho que sim, mas também tenho a certeza de que o meu pai, se pudesse, ia dizer-me para eu ir ao jogo. Sei que sempre fui o orgulho dele, um filho tranquilo, que nunca deu problemas. Não vou esconder que me custou bastante estar no banco, foi difícil o jogo no dia do funeral do meu pai, mas, por outro lado, percebi que ele foi descansar, depois de ter sofrido muito nos últimos tempos de vida. Tentei despedir-me dele com uma vitória nesse dia e conseguimos, mas, obviamente, custou-me muito nesse dia não poder estar perto da minha família.”.