Roberto Martínez manda indireta a João Mário “quem joga um minuto…”
Durante a entrevista concedida ao Canal 11 nesta sexta-feira, Roberto Martínez abordou as diferenças entre jogar pela seleção e pelo clube. Estas declarações ocorrem após as queixas de João Mário que renunciou à seleção nacional, por ter pouco tempo de jogo.
O treinador da seleção nacional enfatizou que o tempo de jogo não é o fator mais importante a ser valorizado quando se está a representar o país. O espanhol destacou o orgulho de vestir as cores da própria nação como um aspecto de grande importância.
“É uma forma de trabalhar diferente de um clube. Jogar pela seleção é um orgulho, uma recompensa. Jogar pela seleção tem um significado importante. Um jogador que jogue um minuto, não valoriza jogar esse minuto, mas é jogar, é estar, é participar. Gostaria de dar a todos os jogadores oportunidade de estarem no relvado, mas não é possível. Não é estarem 2, 3 ou 10 minutos que conta… É uma recompensa, é um significado. É uma situação de orgulho e um momento único”, começou por dizer.
“Eu acho que é importante ter a porta aberta, para o sonho de um jogador português jogar pela seleção. Mas, agora, trabalhamos com um grupo mais reduzido, porque precisamos de melhorar, de ter dinâmicas que com os jogos melhoram. Mas acompanhamos os jogadores que podem jogar pela seleção e ter espaço para novas escolhas é sempre importante”, continuou.
“Não temos o objetivo de subir no ranking, o ranking é uma consequência de ter uma equipa consistente, que ganha de forma consistente, que têm jogadores com um compromisso elevado e ganhar dá uma posição melhor no ranking mundial. Isso é a consequência. Não podemos subir sem melhorar na forma do jogo e ganhar de uma forma consistente”, concluiu.