Vice-presidente do Benfica esclareceu alguns negócios e deixou aviso
Luis Mendes, o vice-presidente do Benfica, concedeu uma entrevista à BTV nesta quarta-feira, na qual detalhou o Relatório e Contas referente ao exercício de 2022/23, no qual a SAD registou um lucro de 4,2 milhões de euros.
O dirigente enfatizou que para alcançar esse resultado positivo, foram cruciais operações como a venda de Enzo Fernández ao Chelsea por mais de 120 milhões de euros, que ele considera ter sido um negócio excelente.
“Era um negócio que, inicialmente, nem queríamos fazê-lo, porque queríamos privilegiar a parte desportiva, em detrimento da parte económica, mas não nos podemos abstrair da excelente venda. Um jogador que chega em julho por 75% dos direitos económicos, vale 18 milhões de euros, e passados seis meses é vendido por 121 milhões de euros, é sempre um excelente negócio”, começou por dizer.
“Por outro lado, temos de estabelecer sempre um paralelo entre uma venda de um jogador oriundo da formação e uma venda de um jogador adquirido anteriormente a outro clube. Posso dar o exemplo do Gonçalo Ramos. Neste momento está emprestado, mas temos uma cláusula que nos permite a venda do Gonçalo Ramos”, continuou.
“Estamos a falar de um valor que pode chegar aos 80 milhões de euros, e, esses 80 milhões de euros, praticamente, vão ser todos considerados como proveito. Logo, apesar de o valor ser inferior ao do Enzo, vai contribuir muito mais para os resultados por ser um jogador da formação”, concluiu.