Presidente do Boavista fala das simulações de Taremi e questiona “qual é o problema?”
Numa altura em que o Boavista se encontra em primeiro no campeonato português, presidente, Vítor Murta, disse hoje que Petit é “o melhor treinador da história do clube” e que a identidade do técnico está profundamente enraizada no clube ‘axadrezado’.
Durante a Thinking Football Summit, que começou na quinta-feira e termina hoje, o presidente do Boavista elogiou bastante Petit, a pessoa que ele escolheu para liderar o futuro do clube. Murta também destacou o legado de Petit como jogador, descrevendo-o como um médio de seleção que elevou o jogo do Boavista a um nível fantástico.
Há pessoas que dizem que o Petit é o melhor treinador para este Boavista. Eu discordo. Acho que o Petit é o melhor treinador para este e para todos. Quando tivermos ambições um bocadinho maiores, se ele quiser, continuará a ser o nosso treinador. É um ser humano fantástico, apesar das dificuldades, não larga o barco, vai para a frente, apoia o presidente. Posso dizer que o Petit é, sem dúvida, o melhor treinador da história do Boavista”, disse, falando em seguida de um erro que cometeu.
“Um dos erros que cometi quando tomei posse no Boavista, quando eu queria ser presidente e falar coisas de que os sócios gostam, foi dizer: ‘Vamos às competições europeias, ganhar uma taça’. Eu acho que nós nisto não podemos ser emocionais. Neste momento, como responsável que sou, digo apenas que o Boavista luta exclusivamente pelos três pontos. Temos noção da nossa dimensão e há clubes que foram às competições europeias e desceram de divisão”, disse.
Sobre as recentes polémicas com Taremi, Vitor Murta expressou a sua opinião de forma bem vincada: “Se nós os pequenos formos mais competitivos, tornamos a Liga muito mais interessante e é mais fácil vendê-la para fora do que isto, andarmos a falar de tomadas. ‘Ai, o Taremi simula’. E qual é o problema? Está lá a fazer o papel dele e o árbitro e o videoárbitro que façam os seus. Cada um tem o seu papel, temos de cuidar do futebol e deixar de dar esses tais ‘tiros nos pés'”.