Jogadoras espanholas fazem 5 exigências para voltar a jogar pela seleção
39 jogadoras, incluindo 21 das 23 que participaram na jornada até à conquista do Campeonato do Mundo de futebol feminino, divulgaram um comunicado na sexta-feira, anunciando uma renúncia temporária ao futebol internacional.
Estas atletas (com a exceção de Athenea del Castillo e Claudia Zornoza) expressaram um “grande descontentamento em relação ao que aconteceu durante a cerimônia de entrega de medalhas”, quando o então presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, beijou Jenni Hermoso.
“Os incidentes que, infelizmente, todo o mundo pôde ver, não são algo pontual, e vão mais além do aspeto desportivo. Face a estes atos, devemos ter tolerância zero, pela nossa companheira, por nós e por todas as mulheres”, começam por escrever.
O grupo argumenta que a simples renúncia do líder máximo não é suficiente para resolver a controvérsia e, portanto, apresenta uma lista de cinco exigências que considera “essenciais” para poder desempenhar o seu trabalho “ao mais alto nível, com o respeito que merece”.
Essas exigências incluem a “reorganização da estrutura de gestão do futebol feminino”, a “reorganização dos departamentos da presidência e secretariado-geral”, a “demissão do presidente da RFEF”, a “reorganização da área de comunicação e marketing” e a “reorganização da direção de integridade”.