Paulo Futre deu uma longa entrevista à edição de quinta-feira do jornal espanhol La Razón, na qual expressou preocupação com a “complicada situação” que o compatriota João Félix enfrentou no Atlético de Madrid, sob a gestão de Diego Simeone.

João Félix, internacional português, acabou por se transferir para o Barcelona durante o último período de transferências de verão, por empréstimo e com custos financeiros relativamente baixos. Essa situação deixou Futre intrigado, e ele acredita que “um dia toda a verdade virá à tona” em relação à incerteza que cercou essa transferência.

“Aquilo que se passou entre o João e El Cholo já se passou milhares de vezes entre um treinador e um craque. São problemas que fazem parte do futebol, entre o treinador e o jogador”, começou por dizer.

“Mas, agora, o que não é normal é que vários treinadores considerados os melhores do mundo não quisessem João Félix, nem emprestado, nem praticamente grátis”, continuou.

“Há que perguntar a estes treinadores fenomenais, que nem pintado queriam o João, o que é que acham, agora, dele no Barcelona, quando está a triunfar com um salário de 400 mil euros líquidos, uns 800 mil euros brutos”, concluiu.