Despedir Roger Schmidt pode custar uma fortuna, avança a imprensa nacional
O Benfica teria de desembolsar um pouco mais de 27 milhões de euros se decidisse rescindir o contrato de Roger Schmidt imediatamente, avança o Correio da Manhã.
Esse é o valor que o treinador alemão tem direito a receber até o final do seu contrato, que se estende até junho de 2026. Este é um dos principais motivos pelos quais a SAD do Benfica, neste momento, não está a considerar sequer a dispensa do treinador, apesar das más exibições.
Após negociações, Schmidt formalizou a renovação com o Benfica a 31 de março deste ano, acrescentando mais duas temporadas ao contrato em vigor, ficando vinculado ao clube até junho de 2026. Neste novo acordo, ficou estipulado que Schmidt teria direito a um aumento salarial progressivo ao longo do tempo. Como foi revelado em primeira mão, o treinador alemão tem direito a 4 milhões de euros líquidos em 2023/24, 5 milhões de euros em 2024/25 e 6 milhões de euros em 2025/26. Um total de 15 milhões de euros, o que equivale ao dobro em salários brutos: 30 milhões de euros.
Assim, considerando que já se passou um terço da temporada atual, o Benfica ainda tem 27,3 milhões de euros a pagar a Schmidt até o final do contrato. A este montante, é necessário acrescentar os salários dos três membros da equipa técnica indicados pelo treinador alemão: Jens Wissing (adjunto principal), Jörn-Erik Wolf (adjunto) e Yann-Benjamin Kugel (preparador físico). Em suma, os custos associados à saída imediata destes quatro elementos excederiam os 30 milhões de euros.
Na SAD do Benfica, este custo é considerado demasiado elevado, aconselhando-se a máxima ponderação.