Árbitro português apresentou queixa-crime contra presidente, mas não vai haver julgamento
A queixa-crime feita pelo árbitro Hélder Malheiro ao Ministério Público, devido às declarações feitas por Vítor Murta, o presidente do Boavista, após o jogo entre o Boavista e o Gil Vicente em fevereiro de 2021, não resultará num processo judicial.
“Decide-se julgar procedente o requerimento de abertura de instrução e, consequentemente, não pronunciar para julgamento Vítor Murta, pelos factos descritos na acusação”, pode ler-se no despacho do Juízo de Instrução Criminal do Porto.
Em causa estava uma queixa do árbitro por difamação após plabras do presidente do Boavista. “”É uma vergonha o que aconteceu no Bessa. O Gil Vicente não tem culpa, mas está ao olhos de todos que o segundo golo do Gil Vicente é claramente precedido de falta. O VAR viu isso. Chamou o árbitro, que decidiu fazer ouvidos moucios e olhos de cego. O que fez hoje foi roubar o Boavista. Hoje o Boavista foi espoliado, foi roubado e foi mal tratado. Foi isso que aconteceu. É claro e inequívoco que esteve com o objetivo claro de prejudicar o Boavista”, disse na altura.