Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez este sábado a antevisão ao jogo grande contra o Benfica. O ex-jogador do Benfica mostrou-se bastante entusiasmado com a partida e bem-disposto na conferência de imprensa.

Desconfia do mau momento do Benfica?

“Ao longo das semanas ouvimos e lemos sobre a crise do Benfica. É tentar olhar para os resultados no campeonato. Estamos a discutir a liderança no campeonato. Imaginem que o Sporting jogava com a Real Sociedad, não sabíamos o que acontecia. Não estamos iludidos com isso. Temos que ganhar o jogo porque é importante. Ter seis pontos de desvantagem com uma paragem é muito desconfortável. Sabemos a qualidade do adversário e do treinador. Queremos muito ganhar este jogo.”

Benfica mais fragilizado dos últimos anos? Sistemas das equipas:

“O Benfica está a lutar pela liderança, apesar dos jogos europeus. Há uns meses estivemos num dérbi em que o Benfica podia ser campeão. Envolvia muita coisa, talvez fosse a gota de água. Não temos ilusões. O Benfica não está mais mais fragilizado. É um Benfica na máxima força, vai lutar pela liderança. Acho que nós estamos mais fortes do que estávamos há uns meses. Trabalhamos os dois sistemas do Benfica, mas demos mais ênfase ao sistema mais antigo. Preparamos um voltar do Benfica ao normal”.

Gyökeres: “É um jogador apto. Morita foi convocado. Se será titular ou não… vamos deixar para vocês discutirem. Estão os dois aptos. O Geny mantém-se”.

Jogo de duelos e ida ao Marquês em 2026 (resposta a Schmidt):

“Vai ser um jogo com muitos duelos. No Marquês? Se não estiver antes, não estarei em 2026. Espero lá estar este ano. Não prefiro nada. Prefiro que o Sporting se apresente bem, forte. Perderemos a liderança se o Benfica ganhar. Temos que ir com tudo para vencer. Não é decisivo, mas é importante”.

Favoritismo:

“É difícil ver o favoritismo nestes jogos. Aconteça o que acontecer ninguém terá mais pontos do que nós no final do jogo. Se o Benfica ficar a 6 pontos cria-se uma diferença. É muito desconfortável estar atrás com 6 pontos à 12.ª jornada”.

Declaração de Schmidt descartou o Sporting:

“Não usei essa porque não senti que tivesse sido dito com esse intuito. Tentei deixá-los confortáveis e prontos para o jogo. O que interessa são os 6 pontos de avanço. Para isso é muito importante. Sinto que não é preciso puxar por eles. Depois de uma época má temos que aproveitar as oportunidades. Não foi preciso picar os jogadores”.

Objetivo de vitórias. Gyökres disputado por alguns clubes e o Benfica foi um deles…

“Não me dá gozo nenhum. Parece que nós só o conseguimos porque o Benfica não o quis é uma ideia errada. Não acertamos sempre nem o que está à frente dos olhos dos outros. Fico feliz pelo Gyökeres estar no Sporting. Temos falhado em alguns, mas temos acertado em muitos. 100 vitórias da minha equipa técnica? Podíamos ter chegado a essa marca mais cedo. Tem que ser uma obsessão nossa ganhar pontos aos rivais”.

No último jogo reconheceu que a equipa tem sofrido golos desnecessários. O dérbi chega na melhor altura para contrariar isto?

“Tem sido difícil em todos os jogos. Jogamos com uma equipa da distrital e sofremos um golos aos 3 minutos. Temos que criar o hábito de não sofrer golos. Falámos nisso nesta semana. O objetivo é não sofrer golos no dérbi porque pode tornar tudo mais difícil”.