Sócio que foi agredido em plena AG do FC Porto já reagiu ao momento em entrevista à TVI
Foi ao Dragão Arena para partilhar as suas preocupações enquanto sócio do FC Porto na Assembleia Geral (AG) Extraordinária desta segunda-feira. No entanto, foi interrompido, agredido, arrastado para fora do pavilhão e acabou por ser o motivo pelo qual Lourenço Pinto decidiu suspender e adiar a AG para 20 de Novembro. Em entrevista à TVI, Henrique Ramos, conhecido por Tagarela, já reagiu.
“O ponto que espoletou a confusão foi falar das casas do clube, numa alteração aos estatutos que permitia que se votasse nas casas, casas essas que, segundo os estatutos em vigor, têm que ter um espaço físico. No site do clube está lá a lista e muitas delas não têm espaço físico, outras têm moradas que estão alteradas. As casas só servem é para compra do poder e para enriquecimento às custas das mesmas. Tudo isto foi desenhado por um administrador que lá está há décadas e a prova disso é que ontem os visados sentiram-se ofendidos”, começou por dizer, em entreviista à TVI.
“Não estava à espera daquelas reações, porque elas nunca acontecem em assembleias gerais do FC Porto. Infelizmente e para prejuízo do clube e da imagem do clube, não foi possível continuar os trabalhos, nem comigo fora da sala. Foi um momento sensível, que não devia ter acontecido, que envergonha o clube de uma forma na qual eu não me revejo… Mas é assim, eu não me revejo no condicionamento, não me revejo nessas reações, nem na organização que a assembleia teve. Se houver outra assembleia amanhã podem contar comigo”, concluiu.
A intervenção do sócio do FC Porto que acabou por ser agredido e retirado do Dragão Arena. pic.twitter.com/2QMKT4ugEE
— Gol de Letra (@GoldeLetra7) November 14, 2023