O jogo foi caracterizado pelo momento de maior contestação contra Roger Schmidt desde que o alemão assumiu o comando técnico do Benfica. A raiva também se estendeu aos jogadores. Após o jogo, cerca de 20 adeptos entraram indignados no parque de estacionamento subterrâneo do Estádio da Luz e aproximaram-se dos carros dos futebolistas. Foi necessária a intervenção da PSP, que expulsou os envolvidos.

Durante o jogo, o momento que provocou a irritação ocorreu quando o alemão substituiu João Neves aos 64′. O Estádio da Luz reagiu à mudança com uma monumental assobiadela e gritos de “rua”. Muitos adeptos arremessaram copos e garrafas para a zona técnica. Um benfiquista saltou a vedação para uma zona próxima ao relvado e foi retirado pelos ‘stewards’. Pouco depois, a polícia identificou esse e outro adepto. Os elementos do banco pediram calma. Em campo, Morato esbracejou para as bancadas. Schmidt, que tinha o filho Jordi a assistir ao jogo na Luz, olhou para os adeptos, mas sem gesticular. Até ao final, houve segurança reforçada com polícias junto ao banco.

Mais tarde, a entrada de Cabral também foi alvo de assobios e, no final, alguns adeptos mostraram lenços brancos pedindo a saída do técnico, que rapidamente deixou o relvado. Durante o jogo, a frustração era palpável, com Di María e Rafa sendo dos jogadores mais vaiados.