Fernando Gomes falou finalmente de Fernando Santos “há um sentimento de imensa gratidão”
Fernando Gomes definiu como objetivo alcançar as meias-finais do Europeu de 2024. O líder da Federação Portuguesa de Futebol destacou que atingir essa fase da competição é o “mínimo exigível” para Portugal, afirmando ao jornal O Jogo: “O mínimo exigível é chegar às meias-finais do Campeonato da Europa”.
Gomes também abordou a saída de Fernando Santos, as dúvidas da ATT e expressou agradecimento ao antigo selecionador.
“Acima de tudo, o que já disse relativamente ao Fernando Santos, e reforço, é que há um sentimento de imensa gratidão. Tomámos a decisão de o contratar em 2014 e durante oito anos serviu a Federação e tornou possíveis momentos únicos da nossa história futebolística e em particular da Federação. Esse sentimento de gratidão perdurará para todo o sempre. [Contrato?] O único comentário é que tive o cuidado de, em dois momentos, publicamente, ter referenciado o que se tinha passado. Um foi na Assembleia da República, foi público e transmitido, não foi em circuito fechado; e outro foi no Tribunal Arbitral, onde fui testemunhar a favor do Fernando Santos relativamente ao processo da contratação. Essa audição foi pública e inclusivamente as minhas declarações são públicas através do acórdão do Tribunal Arbitral. Em nenhum momento se poderá dizer que não assumi publicamente essa contratação e o facto de ter sido eu a propor o contrato em 2014, num contexto em que Fernando Santos nessa altura tinha pendente um castigo de oito jogos. Era uma decisão muito difícil para nós para tomarmos naquele momento porque corríamos o risco de, eventualmente, não serem revertidos esses oito jogos e ter, por via disso, de rescindir contrato não só com ele mas com toda a equipa técnica. -Há um processo a correr, há um recurso do próprio Fernando Santos no Supremo Tribunal de Administrativo, creio eu. E o que posso dizer é o que disse na Assembleia da República. Até à data de hoje, em nenhum momento a Federação Portuguesa de Futebol foi notificada pela Autoridade Tributária relativamente a qualquer incorreção que tivesse praticado na vigência desse contrato e dos subsequentes. Porque esse contrato é de 2014 e há outro contrato a seguir de 2016”, disse.