Fernando Madureira desespera na prisão e juíza tomou outra decisão
Fernando Madureira, conhecido como “Macaco”, e Hugo Carneiro, apelidado de “Polaco”, vão permanecer em prisão preventiva. A juíza de Instrução Criminal do Porto decidiu que não estavam reunidas as condições para serem transferidos para prisão domiciliária, como tinham solicitado os arguidos, suspeitos de vários crimes no contexto da Operação Pretoriano.
Segundo o JN, os relatórios sociais solicitados pelo tribunal são favoráveis tanto ao líder dos Super Dragões como ao “Polaco”. No entanto, a magistrada entendeu que não havia factos novos que justificassem a alteração da medida de coação decretada. Mantêm-se os pressupostos que levaram à prisão preventiva dos dois arguidos.
A juíza considera que persistem os riscos de perturbação do inquérito e continuação da atividade criminosa. Ou seja, existe o receio de que possam influenciar testemunhas para dificultar a investigação em curso e cometer novos crimes. Assim, “Macaco” e “Polaco” permanecerão em prisão preventiva enquanto aguardam o desenrolar do processo, ao contrário de Vitor “Catão”, a quem foi concedida prisão domiciliária.
Fernando Madureira e “Polaco” estão detidos desde 7 de fevereiro no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes ocorridos numa Assembleia Geral extraordinária do F.C. Porto. O Ministério Público alega que a claque Super Dragões tentou criar um clima de intimidação e medo na AG de 13 de novembro de 2023 para aprovar a revisão estatutária, que favorecia a atual direção do clube azul e branco.