A polícia de Rosário já está a apurar a ameaça dirigida à família de Ángel Di María. O conteúdo do bilhete deixado perto do condomínio privado Funes Hills Miraflores, nos arredores da cidade argentina, onde o extremo do Benfica reside, já foi identificado.

“Diga ao seu filho Ángel que não volte mais a Rosário, porque senão vamos estragar tudo matando um membro da família. Nem mesmo Pullaro [Maximiliano Pullaro, governador da província de Santa Fé] te vai salvar. Não deitamos fora pedaços de papel. Atiramos fora chumbo e morto”, lê-se na carta.

A polícia está a levar a sério esta ameaça, especialmente devido ao aumento da tensão na região. Recentemente, foi divulgado outro incidente pelo ‘Infobae’, onde um motorista de autocarro encontrou uma ameaça no armazém da empresa antes de iniciar o serviço. O bilhete dizia: “Hoje menos um com a máfia ocidental”, fazendo referência ao assassinato de Marcos Iván Daloia, motorista baleado há três semanas.

Quanto ao caso de Di María, de 36 anos, o bilhete terá sido atirado de um carro cinzento que passou pela área por volta das 5h30 em Portugal, 2h30 locais. Com o seu contrato a terminar no Benfica e o Rosario Central interessado em tê-lo de volta, Di María, campeão do Mundo, já tinha expressado preocupações com a falta de segurança na sua cidade natal.

Em março do ano passado, a família da mulher de Messi, Antonela Roccuzzo, também foi alvo de uma ameaça, com disparos na direção de um supermercado da cadeia de que é proprietária.