China criou novas regras para os jogos internacionais e as reações já vêm de todos os lados
A Associação de Futebol da China (CFA) anunciou hoje regulamentos mais rigorosos para a realização de jogos internacionais no país, respondendo ao descontentamento dos adeptos chineses causado pelos casos a envolver Lionel Messi e Cristiano Ronaldo.
Os novos regulamentos têm como objetivo eliminar a “desorganização e a publicidade enganosa”. Agora, os organizadores devem divulgar publicamente as condições de participação dos jogadores que são utilizados como chamarizes antes da venda dos bilhetes.
Além disso, os organizadores não podem preparar ou participar em jogos internacionais sem a autorização da CFA. Aqueles que violarem estas regras enfrentarão uma proibição de registar eventos semelhantes por pelo menos dois anos.
Os regulamentos também estabelecem requisitos mais rigorosos para a documentação pré-evento. Os organizadores devem apresentar planos de eventos, confirmações da FIFA, acordos com equipas estrangeiras e listas de pessoal estrangeiro com 80 e 60 dias de antecedência.
A CFA também proibiu a publicidade que confirme o jogo antes da aprovação do organismo internacional e pediu aos organizadores que melhorem as condições de venda de bilhetes.
Estas medidas surgem na sequência de incidentes anteriores, como o cancelamento da digressão do Inter Miami na China em novembro, que contava com Messi, Sergio Busquets e Jordi Alba, devido a lesões. Em fevereiro, outra partida do Inter Miami em Hong Kong, anunciando a presença de Messi e Luis Suárez, foi marcada por ausências devido a lesões, causando a ira dos adeptos.
Os novos regulamentos foram apelidados de “Cláusula Messi” pelos utilizadores da rede social Weibo, em referência à ausência do astro argentino num amigável anterior.