Para evitar a circulação de dinheiro que levantou suspeitas de apropriação indevida pela liderança da claque, o FC Porto reteve diretamente o valor correspondente à compra de 1.500 bilhetes para o Jamor, pagos por elementos dos Super Dragões na bilheteira.

Após operações policiais recentes que aumentaram a segurança, a SAD liderada por Pinto da Costa mudou a forma de entrega dos bilhetes, começando esta nova metodologia na deslocação a Braga. Com isso, os Super Dragões perderam a capacidade de gerir a sua bilhética, ficando o FC Porto responsável por controlar a venda e devolver o valor facial das entradas. As autoridades, no contexto da Operação Bilhete Dourado, duvidam que essa devolução tenha realmente ocorrido.

Com o novo sistema em vigor, os Super Dragões passaram a apresentar apenas uma lista de nomes de interessados em apoiar o FC Porto no Estádio Nacional. A partir dessa lista, os elementos tiveram de se dirigir às bilheteiras do Dragão, onde o processo foi gerido exclusivamente pelo FC Porto. Os membros da claque, que habitualmente não precisavam de esperar nas filas, tiveram de aguardar durante horas. Cada bilhete só podia ser levantado pelo nome inserido na lista, mediante apresentação do cartão do cidadão.

Embora isso não impeça que alguns indivíduos tentem revender bilhetes, limita a revenda organizada.