Revelada a altura em que vão começar as auditorias forenses às contas do FC Porto
Logo após ser eleito presidente do FC Porto com uma ampla vantagem sobre Pinto da Costa, André Villas-Boas já antecipava dificuldades financeiras significativas, mas a situação é mais grave do que se pensava. Não há dinheiro em tesouraria para enfrentar a pesada herança deixada pela administração anterior, que deixou apenas oito mil euros em caixa. Esta quantia é insuficiente para lidar com as dívidas a fornecedores, clubes, empresários e até jogadores. André Villas-Boas já teve de usar dinheiro do próprio bolso para pagar salários atrasados e prémios, e prometeu pagar aos funcionários até sexta-feira.
O clube enfrenta um verdadeiro buraco financeiro devido à gestão deficiente da direção cessante, que deixou o clube à deriva. Para enfrentar este caos, André Villas-Boas, juntamente com as equipas jurídicas e financeiras que reforçou, implementou um plano de reabilitação económica para o clube e a SAD. Além disso, ordenou a realização de auditorias forenses em todas as áreas, começando em julho, incluindo a SAD, o clube, bilhética, contratos assinados, comissões pagas e negócios realizados pela administração anterior, como a construção da Academia da Maia e a venda dos direitos comerciais do Estádio do Dragão à empresa Ithaka.
Conforme prometido na campanha, André Villas-Boas será bastante duro com quem tenha prejudicado o FC Porto em benefício próprio e divulgará os nomes dos responsáveis.