Sporting quer despejar as claques e o processo conheceu novos desenvolvimentos
A ação judicial do Sporting contra as claques Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI, iniciada em outubro de 2020, teve novos desenvolvimentos recentemente.
No dia 6 deste mês, conforme consta no portal Citius, foi registado no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa um processo contra a Juventude Leonina, que no dia seguinte foi atribuído ao juiz 7 do Juízo Local Cível de Lisboa. Este não se trata de uma nova ação judicial, mas sim da decisão de dividir o processo de há quatro anos em dois, para que os litígios contra cada claque sejam resolvidos separadamente.
A origem do conflito reside nas sedes ocupadas pela Juventude Leonina e pelo Directivo Ultras XXI, anexas ao Estádio José Alvalade. A direção do Sporting, antes de iniciar a ação judicial, exigiu por duas vezes que as claques desocupassem os espaços. Embora não tenha sido uma ordem formal de despejo, pois não existia contrato de arrendamento, a administração defende que, devido a obrigações legais, o clube não pode ceder espaço físico a Grupos Organizados de Adeptos (GOA) que não estejam legalizados, como é o caso da Juve Leo e do DUXXI.
Em outubro de 2019, a direção rescindiu o protocolo existente com as claques, que incluía diversos apoios, substituindo-o em 2022 por um novo acordo, aceite pela Juve Leo mas recusado pelo DUXXI.