Vingança contra Portugal? Treinador-adjunto da França respondeu assim…
Esta quarta-feira, Guy Stéphan, treinador-adjunto de Didier Deschamps na França, abordou com os jornalistas o confronto contra Portugal nos quartos de final do Euro 2024. Um dos temas centrais foi a final perdida em 2016 frente à seleção nacional. Stéphan sublinhou que este encontro não representa uma tentativa de vingança pelo desfecho da final decidida por um golo de Éder, destacando que os franceses conseguiram conquistar o título mundial em 2018 na Rússia.
“Não foi o último jogo que disputámos contra Portugal, jogámos contra eles desde então, fomos lá e ganhámos Isto pode surpreender-vos, mas não é uma má recordação para mim. Penso que, se não fosse esse jogo, não teríamos ganho o Campeonato do Mundo de 2018. Ganhámos em parte porque mantivemos o que não tínhamos feito bem entre a meia-final e a final. Por isso, mesmo que tenhamos perdido nesse dia, não é uma má recordação”, começou por dizer.
“Nunca dissemos que iríamos passear e que venceríamos todas as partidas. Quando houve o sorteio, Áustria, Países Baixos, Polónia, eu disse para ter cuidado… Duas equipas do nosso grupo qualificaram-se para os quartos-de-final. Claro que quanto mais conseguirmos aumentar a intensidade, melhor será, principalmente nesta fase em que passa ou vamos para casa. Mas acima de tudo encontrámos esta eficiência que nos falta. Não nos vamos esconder, temos um défice a este nível. Mas somos capazes de ter ações coletivas, temos também uma defesa muito sólida, com jogadores que trabalham na perda de bola, os quatro defesas, o guarda-redes. Sofremos um golo numa grande penalidade que teve de ser anulada. Acho que também há pontos positivo”, continuou.
“Acho que todos nós minimizamos o trauma do nariz quebrado. Isso não explica tudo, mas o choque que ele teve foi muito traumático. Atualmente ele está a jogar com a máscara e ele mesmo diz, e todos os jogadores que tiveram que fazer isso dizem, não é fácil jogar com máscara. É difícil para a visão periférica. Ele teve um final de temporada um tanto cansativo, talvez. Mas o Kylian continua a ser o Kylian. Desde a Euro’2021, acho que ele marcou quase um golo por jogo conosco. Obviamente continua a ser um jogador de alto nível. E às vezes, esses jogadores de alto nível são um pouco menos bons, um pouco menos movimentados. Mas ele está muito presente e muito unificador em tudo que pode trazer para a preparação”, concluiu.