Antoine Griezmann surpreendeu ao anunciar o fim da sua carreira na seleção francesa. Segundo a imprensa internacional, o ambiente para o avançado no centro de treinos de Clairefontaine já não era o mesmo, especialmente após a desintegração do núcleo de jogadores com quem partilhou triunfos, como o Mundial ganho e a final perdida no Qatar em 2022. Jogadores chave como Lloris, Varane, Umtiti, Mandanda, Giroud e Pogba já tinham saído, e Griezmann sentiu uma perda de protagonismo na equipa.

Durante o último Europeu, o jogador viu-se relegado ao banco em várias partidas e utilizado em diferentes posições, com o técnico Didier Deschamps focado em otimizar as condições para Kylian Mbappé, que assumiu a capitanear a equipe.

A liderança estava claramente a mudar, e a coesão do grupo em torno do selecionador parecia enfraquecida. Griezmann foi reserva em jogos cruciais como a meia-final do Euro’2024 contra a Espanha e também contra a Bélgica na Liga das Nações. O jogador começou no banco em três dos últimos seis jogos da seleção.

Conforme avançado pela ‘Marca’, apenas a família de Griezmann estava a par da sua decisão de se retirar, que não foi prevista nem mesmo pelo Atlético Madrid. Antes de anunciar publicamente, Griezmann conversou com Deschamps, decidindo que era hora de se dedicar inteiramente ao seu clube, o Atlético Madrid.