Vice-presidente do Benfica diz que o clube tem um grande problema
No 21º aniversário do novo Estádio da Luz, Jaime Antunes, vice-presidente do Benfica e administrador-executivo da SAD, destacou a limitação da capacidade do estádio, que comporta cerca de 65 mil pessoas. Antunes mencionou a frustração de não poder atender à grande procura, com cerca de 15 a 16 mil sócios na lista de espera para adquirir o Red Pass, indicando que o estádio frequentemente esgota.
A Direção do Benfica está em processo de remuneração, um tema abordado por Antunes, que explicou a importância da mudança de estatutos, destacando que haverá uma comissão de remunerações para controlar e aprovar verbas, que poderão chegar a cerca de 1,5 milhões de euros anuais.
Antunes também elogiou a capacidade do Benfica em se manter inovador e relevante, comparando a estrutura e número de modalidades do clube com gigantes europeus como Real Madrid e Bayern de Munique, que possuem menos modalidades. O vice-presidente enfatizou o papel social do clube e o compromisso com o modelo associativo, destacando que o Benfica é “dos sócios” com mais de 350 mil associados.
Na dimensão empresarial do futebol, apontou os desafios que o Benfica enfrenta frente a clubes-empresa, comuns nas grandes ligas europeias, mas reafirmou a sua crença no modelo associativo.
“A direção não está parada. O Benfica tem sido inovador, não há nenhum clube em Portugal que se possa comparar em termos de quantidade de equipas, de grandeza de feitos desportivos nas diferentes modalidades. O Benfica não tem comparação, olhamos para grandes clubes como Real Madrid ou Bayern e têm muito menos modalidades. Já o Benfica presta serviço à sociedade e, também nisso o Benfica é maior do que todos”, disse.
Rui Costa, presidente do clube, completou três anos de mandato, período marcado por transformações na SAD, contratações e vendas significativas, além da mudança de três treinadores, reforçando o dinamismo e a constante adaptação do clube.