Pinto da Costa emocionou-se durante a apresentação do seu livro *Azul até ao fim*, ao ouvir passagens lidas pelo apresentador da cerimónia na Alfândega do Porto. Em seguida, explicou o que o motivou a escrever o livro e abordou a escolha da capa, cuja revelação recente gerou opiniões divididas.

“O livro está a ter uma boa aceitação. Antes de ter saído já está na 2.ª edição. São momentos de felicidade que vivi, outros mais desagradáveis e quando terminei, e terminei como acho que devia, com o meu funeral. Sei que a capa do livro chocou algumas pessoas, tive de fazer uma nota prévia de que a escolha foi minha para que não fosse mal interpretado as intenções da editora”, começou por afirmar.

“Devemos encarar a morte não como uma desgraça ou fatalidade, mas com naturalidade. Então eu entendi que a melhor maneira de mostrar isso era pôr na capa um caixão que é para onde irei. Não é um drama, é a realidade. Quis também, ao pôr a bandeira do FC Porto, e o título ‘Azul até ao fim’, também foi escolhido por mim, mostrar o que toda a gente sabe, que 60 anos da minha vida foram dedicados ao FC Porto”, continuou.

“Hoje tenho muito orgulho no que fiz com ajuda de muita gente que compôs as minhas direções e que mesmo sem estar nelas me apoiou e ajudou a que conseguíssemos em 42 anos vencer 2.588 títulos”, concluiu.