Os 12 arguidos da Operação Pretoriano, incluindo Fernando Madureira, Sandra Madureira, Vítor Catão, Hugo Polaco e Carlos Jamaica, irão a julgamento por um total de 31 crimes, a maioria em co-autoria. A decisão foi anunciada pela juíza Filipa Azevedo no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

A juíza rejeitou os pedidos de nulidade da instrução e afastamento do processo apresentados por alguns arguidos, explicando que apenas são necessários “indícios fortes” para levar o caso a julgamento, e não provas, que serão analisadas nessa fase. Entre os elementos utilizados para fundamentar a decisão estão imagens de vídeo-vigilância, depoimentos de testemunhas e documentos apreendidos, incluindo uma lista de sócios do FC Porto que seriam alvos de coação.

A decisão instrutória não é passível de recurso, garantindo que o julgamento ocorrerá no Tribunal de São João Novo, no Porto. Fernando Madureira, o único arguido ainda em prisão preventiva, esteve presente no tribunal, ao contrário de Vítor Catão, que foi representado pelos seus advogados.