Rui Costa inaugurou a exposição ‘Um por todos, todos pelo Estádio’ no Museu Cosme Damião, destacando a importância da união dos benfiquistas na construção do Estádio da Luz e deixando um apelo à continuidade desse espírito de coesão.

A importância da união

“Hoje perpetuamos o local onde tantos sonhos começaram a ser cumpridos, não apenas com esta exposição que evoca momentos únicos do nosso trajeto, mas também com a marca de meio-campo do Estádio da Luz, agora assinalada e próxima da Estátua do nosso Eusébio. Repleta de memórias, esta marca poderá ser vista por todos os benfiquistas. No momento em que estamos a aumentar a nossa casa para 70 mil lugares, e ao assinalarmos os 70 anos da inauguração do Estádio da Luz, relembro a lição desse momento histórico: foram os benfiquistas, desde dirigentes a adeptos, unidos sob a divisa E Pluribus Unum, que tornaram possível a construção do estádio, algo que muitos diziam ser impossível. Nunca nos esqueçamos dessa força benfiquista. Juntos, independentemente de como vivemos e pensamos o nosso clube, tornamos o Benfica imparável. Todos contam, o benfiquismo é o maior ativo do Benfica”, afirmou o presidente das águias.

Recordações pessoais e a história do estádio

Rui Costa também partilhou como o Estádio da Luz foi marcante na sua vida e carreira, elogiando a iniciativa do museu e a mobilização que marcou a história do clube.
“Quero felicitar o Museu Cosme Damião por esta excelente iniciativa de assinalar os 70 anos da inauguração do Estádio da Luz, destacando os feitos, as figuras e a história que elevaram o Benfica ao patamar de um dos melhores clubes do mundo. É essencial preservar e reforçar esse estatuto. Com paixão e entusiasmo pela causa benfiquista, projetamos o Benfica do amanhã, respeitando o nosso passado. O trajeto centenário do clube é motivo de grande orgulho e responsabilidade, fruto do empenho de milhares de protagonistas e milhões de adeptos. Não há, na história do desporto nacional, mobilização associativa mais inspiradora do que a construção do Estádio da Luz. O recinto foi inaugurado em 1954, ampliado poucos anos depois e expandido na década de 80, tornando-se o verdadeiro inferno da Luz.”

Emoção e ligação pessoal

O presidente não deixou de recordar as memórias que o ligam ao clube:
“Quando penso na catedral, sinto-me privilegiado. Foi nas suas bancadas que floresceu o amor que sinto pelo Benfica, foi nos seus campos que aprendi a jogar futebol e foi no seu relvado, rodeado de bancadas imponentes, que vivi a maior honra da minha vida: jogar ao mais alto nível de águia ao peito. A tão famosa mística já vinha de tempos anteriores, mas foi no Estádio da Luz que atingiu a sua maior expressão. Cabe-nos, mais do que nunca, preservar essa mística, pois assim estaremos mais próximos de vencer e de materializar o ideal benfiquista de ganhar, ganhar sempre”, concluiu Rui Costa antes de inaugurar oficialmente a exposição.