A transferência de Rui Borges para o Sporting está prestes a ser concretizada, cerca de mês e meio após a apresentação de João Pereira como sucessor de Rúben Amorim. A saída precoce de João Pereira, motivada por uma série de maus resultados, abre caminho para que o atual técnico do Vitória de Guimarães assuma o comando técnico dos leões. Rui Borges já deverá estar no banco no dérbi contra o Benfica, agendado para o próximo domingo.

Na manhã de hoje, realizou-se uma reunião entre Frederico Varandas, presidente do Sporting, Hugo Viana, diretor desportivo, e Rui Borges, onde foram finalizados os detalhes do contrato, que deverá ter a duração de duas temporadas e meia. O principal entrave agora reside na negociação entre o Sporting e o Vitória de Guimarães, uma vez que a cláusula de rescisão de Rui Borges está fixada em 4 milhões de euros.

Quando Rui Borges foi contratado pelo Vitória ao Moreirense, ficou acordado que, se a cláusula de rescisão fosse ativada durante a atual época, metade do valor (2 milhões de euros) seria destinado ao Moreirense. Contudo, para que Rui Borges possa sair de imediato, o Vitória exige mais 500 mil euros, alegando a necessidade de compensar a transferência imediata. Este montante extra não inclui ainda os custos associados à rescisão da restante equipa técnica, o que poderá implicar um esforço financeiro adicional por parte da SAD leonina.

Rui Borges chega ao Sporting com a missão de recuperar a equipa e enfrentar desafios imediatos, como o dérbi contra o Benfica, enquanto se aguarda também o regresso de Gonçalo Inácio após lesão. Outros jogadores, como Daniel Bragança e Morita, precisarão de mais tempo para recuperar.