Família de Eriksson ficou sem herança após o falecimento do treinador
O inventário do património de Sven-Goran Eriksson, ex-treinador sueco que faleceu em agosto de 2024 vítima de cancro no pâncreas, revelou um défice de cerca de 4 milhões de euros, deixando a família sem direito à herança. Apesar de ativos avaliados em 5,7 milhões de euros, as dívidas acumuladas, principalmente em Inglaterra e na Suécia, somavam cerca de 10 milhões de euros.
Grande parte das dívidas remonta a 2007, quando Eriksson foi burlado em 10 milhões de euros por um empresário. Embora tenha liquidado várias dívidas ao longo dos anos, o ex-treinador não conseguiu equilibrar as contas antes de falecer. A família colocou à venda a sua mansão junto ao lago Fryken, na Suécia, avaliada em 2,18 milhões de euros, para tentar cobrir parte do montante em dívida.
Eriksson, que treinou o Benfica em duas ocasiões, admitiu, meses antes de morrer, que não sabia ao certo quanto dinheiro tinha, destacando que nunca foi movido por razões financeiras, vivendo uma vida plena apesar das adversidades.