Gabriel Cunha, um brasileiro de 23 anos, morreu afogado no rio Mondego, em Coimbra, Portugal, enquanto tentava fugir da polícia na sexta-feira (17). O jovem, que estava no país há três anos para seguir a carreira de futebolista, era suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e já havia sido detido anteriormente. Durante uma patrulha policial, Gabriel correu cerca de 500 metros antes de cair no rio, onde desapareceu ao tentar nadar, segundo testemunhas.

A namorada de Gabriel, grávida, afirmou: “Se ele tivesse alguma coisa que o comprometesse, mandava fora, nunca se atirava ao rio. Ele nem sabia nadar”, descrevendo-o como “um jovem cheio de sonhos” e “que não fazia mal a ninguém”. O corpo foi encontrado por mergulhadores a cerca de seis metros da margem e levado ao Instituto de Medicina Legal.

Erika Dantas, tia de Gabriel, contestou a versão policial, alegando que o sobrinho teria sido agredido e atingido por balas de borracha antes de cair no rio, com base nos relatos dos amigos do jovem, que descrevem a fuga como uma tentativa de escapar das alegadas agressões.