Carlos Carvalhal curto e grosso na conferência de imprensa “não queremos jogadores que estão contrariados”
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Carlos Carvalhal analisou a receção ao do Sporting de Braga ao Boavista e comentou as saídas iminentes de Matheus e André Horta no mercado de inverno.
Receção ao Boavista:
“Abrimos a página do campeonato e vimos de duas vitórias muitíssimo boas, uma brilhante na Luz e outra no difícil campo do Estrela da Amadora. Queremos dar sequência ao que temos feito muitíssimo bem. Conseguir uma terceira vitória no campeonato seria inédito. Respeitamos muito o adversário, tem um compromisso coletivo muito forte. Não há jogos fáceis e temos de fazer o nosso papel, a respeitar o Boavista, sendo coesos e íntegros para vencer e fazer o pleno de vitórias no mês de janeiro.”
Saída de André Horta:
“Tenho uma excelente relação com o André. Ele manifestou vontade de sair, não queremos jogadores contrariados. Isso prejudicou-o nas opções, e, em função dessa decisão, não vamos mantê-lo contrariado. O Braga é demasiado grande para termos jogadores contrariados.”
Saída de Matheus:
“Matheus também manifestou vontade de sair. É um guarda-redes extraordinário, marcou uma época no Braga com páginas de ouro, como a conquista da Taça de Portugal. A partir do momento em que manifestou essa vontade, está numa idade que lhe permite ter ambições, e não vamos contrariá-lo. O Hornicek tem cumprido nas vezes que foi chamado e será a aposta. Reforçar a baliza? De forma alguma. O Lukas é uma aposta do clube, vai disputar o Europeu sub-21, e confiamos no Tiago Sá e no João Carvalho.”
Sobre os jogadores quererem sair:
“Estou de consciência tranquila. Tenho uma excelente relação com o Matheus, tirámos o melhor dele. Se for para melhorar a vida dele, que seja um passo para a frente. No caso do André, é diferente. É mais irreverente, não tem a estabilidade do irmão, por exemplo. Chamo-lhe o Vítor Baptista dos tempos modernos, com a sua vontade de não estar bem no mesmo sítio. Um jogador que está, mas não está, nunca é bom, está sempre com o telefone na mão, a ligar ao empresário: ‘Se vou ou não vou…’.”