As declarações de Rui Borges após a qualificação do Sporting para o play-off da Liga dos Campeões
O Sporting enfrentou o Bolonha na oitava e última jornada da Liga dos Campeões, terminando o encontro com um empate a 1-1. Rui Borges analisou a prestação da equipa e o futuro na competição.
O treinador destacou a exigência física do jogo:
“O jogo foi como esperávamos. A preocupação era o nível físico para igualar a intensidade de uma equipa homem a homem a campo todo, muito atlética, sem grande pressão. Não temos todos os jogadores a 100% e sente-se, mas fomos igualando essa capacidade e esses duelos. Sofremos de bola parada com um ressalto. Tentámos criar, não fugimos do jogo, faltou mobilidade na última linha do Bolonha para provocar os ataques à profundidade. Não fomos muito agressivos no último terço, de resto foi igualar duelos e sair no 1X1. Na segunda parte quisemos guardar o Quenda para 30/35 minutos bom, o Simões igual, diferente do Zeno, provoca mais. Feliz pelo que conseguimos.”
Sobre a falta de agressividade no último terço, explicou:
“Profundidade? Sim, claramente. Tínhamos falado antes, ao intervalo não era tática em si. Estávamos a conseguir sair, mas não a ser agressivos no último terço, contramovimentos, ligações ala-avançado, quem vem no espaço e no pé. A malta da frente estava pausada, mas tínhamos de atacar esse espaço. Fomos mais pressionantes na construção, foi o que pedimos.”
Rui Borges elogiou ainda João Simões:
“João Simões? Um peso enorme, tem 18 anos e uma maturidade acima da média, um líder por natureza. Terá um futuro muito risonho pela frente, comprometido, com uma ligação com o Sporting. É importante ter jogadores desses para a equipa sentir o nervo.”
Sobre o adversário no play-off, garantiu não ter preferência:
“Muito sinceramente não tenho preferência. A grandeza do clube assim o exige, acrescentar estes feitos de passar ao play-off. Mais um objetivo cumprido, agora é desfrutar o momento e focar no campeonato.”