Rui Pinto denunciou este sábado, na rede social X, um alegado esquema fraudulento envolvendo um dos acionistas da SAD do Sp. Braga, descrevendo-o como uma “verdadeira fábrica de faturas falsas”. O caso centra-se na Sundown Investments Limited, que detém 17,04% da SAD arsenalista, e nas suas relações societárias.

Rui Pinto apontou irregularidades na gestão da Sundown, destacando que Ivan McOwens, identificado como terceiro maior acionista no Relatório e Contas de 2023, já havia falecido em outubro de 2022. A sociedade só informou a Companies House em fevereiro de 2024 sobre a substituição de McOwens por Trevor Read, sugerindo uma possível manobra para ocultar o verdadeiro beneficiário efetivo.

Além disso, Rui Pinto acusou João Carlos Sampaio de Almeida, antigo consultor da Premier/PIC, de estar por trás de um esquema semelhante ao desmantelado na Operação Furacão (2005), que envolvia a criação de faturas falsas. O denunciante destacou a utilização de sociedades na Colúmbia Britânica (Canadá) para ofuscar os beneficiários reais e mencionou a entrada da Imagic Service Ventures LLP como acionista em agosto de 2024.

Rui Pinto criticou a ineficácia das autoridades judiciárias e de regulação portuguesas, sublinhando a impunidade e as “peripécias” que caracterizam o futebol português.

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O Relatório e Contas da SAD do Sporting de Braga, datado de 23 de Setembro de 2024, e aprovado pelos associados, identifica Ivan McOwens como terceiro maior acionista da SAD. Sucede que o senhor McOwens, fã dos Spurs e do ENAD, faleceu um ano antes, em 22 de Outubro de 2023 pic.twitter.com/Sr5r91DVTH

— Rui Pinto (@RuiPinto_FL) February 1, 2025