Benfica mantém forte investimento no inverno sob a liderança de Rui Costa

O Benfica voltou a apostar fortemente no mercado de inverno, investindo cerca de 20 milhões de euros em quatro reforços para fortalecer o plantel. Esta janela de transferências marcou também o regresso do clube ao mercado nacional, algo que não acontecia desde a contratação de Petar Musa ao Boavista, em 2022.

A administração liderada por Rui Costa já havia investido em jogadores portugueses que atuavam no estrangeiro, como Gonçalo Guedes e Renato Sanches, mas esta foi a primeira vez, desde a chegada de Roger Schmidt, que o Benfica voltou a contratar em Portugal. Bruma, adquirido ao SC Braga por 6,5 milhões de euros, é um desses exemplos, sendo um jogador com experiência na Seleção Nacional.

Além do extremo luso, chegaram Manu Silva (€12M), Samuel Dahl (empréstimo com custo de €300 mil) e Belotti (cujo empréstimo representa um encargo salarial de €1,5M). Este investimento reflete a ambição encarnada em conquistar o título e garantir o acesso direto à Liga dos Campeões, numa altura em que o Sporting lidera com seis pontos de vantagem, seguido por FC Porto e SC Braga.

Apesar das outras competições em disputa, como a Taça de Portugal, a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes, a prioridade do Benfica continua a ser o campeonato, visto como a principal via para garantir receitas milionárias.

O investimento intenso no inverno tem sido uma marca da presidência de Rui Costa. Em 2022, Nélson Veríssimo não recebeu reforços, mas em 2023, Roger Schmidt viu Schjelderup (€14M), Tengstedt (€10M) e Gonçalo Guedes (empréstimo) chegarem à Luz. Na época seguinte, o clube voltou a apostar forte com Marcos Leonardo (€18M), Rollheiser (€8,7M), Prestianni (€9,5M) e Carreras (emprestado pelo Manchester United com opção de compra).

Com estas movimentações, o Benfica já investiu cerca de 85 milhões de euros no mercado de inverno nos últimos três anos, consolidando a política agressiva de reforço do plantel em janeiro.