Quim defendeu Trubin após os assobios dos adeptos do Benfica

No final do jogo entre Benfica e Moreirense, com o placar em 3-2, a pressão estava alta. O Moreirense vinha de um gol que reduziu a vantagem benfiquista, e os visitantes buscavam a igualdade. Foi nesse clima que, ao 90º minuto, Trubin, o guarda-redes ucraniano estreante pelo Benfica, fez uma intervenção após um canto adversário, segurando a bola e retardando o recomeço do jogo. A sua decisão de “pôr água na fervura” não caiu bem a parte da torcida, que o assobiou veementemente.
Trubin reagiu, colocando as mãos à orelha, um gesto que foi captado pelas câmaras e causou repercussão. Essa não foi a primeira vez que o jovem guarda-redes enfrentou críticas do público devido às suas demoras nas reposições. Em resposta às críticas, o técnico Bruno Lage sublinhou a importância de entender os momentos do jogo. Essa visão foi reforçada pelo antigo guarda-redes Quim, que salientou que o papel do guarda-redes é estratégico e que decisões como a de Trubin visavam acalmar o time num momento de tensão.
Quim também lembrou que ser guarda-redes de uma grande equipa como o Benfica exige resiliência mental. Ele admitiu que os assobios podem ser prejudiciais à confiança, mas destacou que esse tipo de pressão faz parte do futebol. O episódio trouxe à tona a complexidade do papel de um guarda-redes numa equipa de topo, onde decisões tomadas em frações de segundo podem ser julgadas tanto pelo resultado imediato quanto pelo impacto na dinâmica da equipa.
Aos 90′, Trubin agarra a bola e não a solta para Bruma (a avaliar pelos comentários) e o estádio assobia.
Trubin fez um gesto a tocar na orelha.pic.twitter.com/JQPOazhGyb— OCamisola10 (@OCamisola10_) February 8, 2025