Bruno Lage explicou o onze usado frente ao Barcelona

Bruno Lage fez a antevisão ao duelo entre Benfica e Barcelona para a Liga dos Campeões, destacando a importância do coletivo e da estratégia para superar os catalães. “A chave vai estar na força do coletivo e, depois, nas individualidades. Acreditamos muito na forma como os nossos jogadores têm trabalhado e desempenhado as estratégias com empenho. O segredo passa por isso: a cada momento, a equipa entender o que tem de fazer”, afirmou o treinador encarnado à Sport TV.
O técnico recordou ainda o encontro de janeiro, sublinhando que o Benfica sofreu golos apenas em lances de bola parada e erros individuais. “Se olharmos para a maneira como sofremos os golos, nós sofremos contra uma equipa que faz muitos golos de bola corrida, mas contra nós não marcou nenhum: um de canto, dois de penálti, uma bola que o nosso guarda-redes chutou contra o adversário e uma transição ofensiva já depois da hora. Claro que, naquela altura, lamentámos o resultado, mas depois de olharmos para o jogo e vimos os golos que marcámos e como isolámos jogadores, lembro-me que o Fredrik [Aursnes] tem duas boas oportunidades isolado e o Di María também. Olhámos para isso e vimos os pontos positivos”, analisou.
Sobre a estratégia para o jogo, Lage foi claro: “Temos de ter as nossas preocupações em termos defensivos, temos de ser uma equipa que saiba pressionar muito bem e alto. Não deixar o Barcelona jogar de forma confortável e ter cuidado com os alas. Temos de defender o nosso meio-campo e depois transitar. Mas o nosso principal objetivo é que, quando tivermos a bola, temos de criar as nossas situações, colocar o Barcelona em desconforto, que eles não gostam de passar muito tempo a defender. Temos de ter posses prolongadas, mas, outras vezes, temos de ser assertivos para atacar o espaço que eles oferecem e criar as nossas oportunidades.”
Quanto às escolhas para o meio-campo, explicou a opção por Aursnes e Barreiro, ao lado de Kokçu: “Sabemos que é importante jogar com três médios frente ao Barcelona, principalmente, pela nossa forma de sair a jogar, de construir o jogo, de colocar os laterais longe da pressão contrária. Sabemos que há muita gente a pressionar por dentro e queremos procurar os nossos laterais em situações que depois possamos desenvolver o nosso jogo, na profundidade, porque o Barcelona oferece muito espaço nas costas, ou na largura. Apostamos num sistema tático semelhante. Os três médios têm características semelhantes e podem desempenhar as mesmas funções.”