Rui Borges analisou a vitória do Sporting sobre o Famalicão (3-1) na 26.ª jornada da Primeira Liga, começando por destacar a boa entrada da sua equipa: “Entrámos bem na primeira parte, autoritários, com bola nos primeiros 15 minutos. Depois faltou pressionar o portador da bola, baixámos demasiado cedo e deixámos o Famalicão ganhar confiança. O penálti mete-os no jogo, mas faltavam timings.” Apesar disso, Rui Borges sublinhou que a equipa terminou a primeira parte melhor e foi superior na segunda: “Fomos claramente superiores, podíamos ter feito o 3-1 antes. A expulsão levou-nos mais para trás, mas não deixámos de criar. Uma atitude fantástica e Alvalade foi fenomenal. O público foi muito importante.”

O técnico também comentou a posição de Geovany Quenda como ala direito, explicando a decisão tática: “Quenda como ala direito? O Iván Fresneda estava competente, com golo e chegada, mas estávamos por cima. Melhorámos os timings de saltar à frente, fomos mais intensos e comprometidos. Foi no sentimento que estávamos a ganhar o corredor e precisávamos de 1X1. O Quenda dava mais poder ofensivo no último terço. É mérito dele a capacidade de perceber o jogo e leitura de jogo, aliado à qualidade que tem.”

Por fim, Rui Borges falou sobre a equipa e o foco no que pode controlar: “Está a ser muito competente, com ambição e coragem enorme e um Sporting que não olha para trás. Merecem algum descanso quem não vai para as seleções. Sabemos das dificuldades que encontrámos e que temos de nos focar no que controlamos. O próximo jogo é uma saída difícil mas acredito que, com a força dos adeptos, vamos jogar em casa.”