A administração do FC Porto está empenhada em assegurar a continuidade de Fábio Vieira, mas enfrenta obstáculos por parte do Arsenal, que não pretende prolongar o empréstimo do médio português. Segundo informações apuradas, os ingleses não admitem nova cedência nas condições atuais, e estão mais interessados em recuperar parte dos 35 milhões de euros (mais cinco em variáveis) que investiram na sua contratação em 2023.

Os dragões pagaram 890 mil euros fixos pelo empréstimo de Vieira, além de potenciais 710 mil euros em variáveis, ficando também responsáveis pelo salário do jogador. Apesar de Fábio não fazer parte dos planos de Mikel Arteta ou do novo diretor desportivo dos ‘gunners’ para 2025/26, o clube londrino pretende gerar receitas com os jogadores excedentários e aposta na venda definitiva do passe.

Embora as finanças da SAD estejam mais estáveis, o FC Porto continua limitado na capacidade de investimento e não pretende comprometer recursos significativos com um único atleta. Uma eventual solução poderia passar pela partilha de direitos económicos, mas o médio teria de aceitar uma redução salarial, dado que aufere atualmente um dos salários mais elevados do plantel.

Fábio Vieira, que teve um rendimento irregular no Arsenal devido à forte concorrência e a problemas físicos, reencontrou estabilidade no regresso ao Dragão. Inicialmente utilizado como extremo, foi reposicionado no meio-campo por Anselmi, onde se sente mais confortável. Nas últimas oito partidas oficiais, apontou três golos e somou duas assistências, números que contrastam com o desempenho mais discreto no início da época.

Além de Vieira, os portistas também alimentam o sonho do regresso de Rúben Neves, atualmente no Al Hilal. Embora seja uma operação complicada, a ligação afetiva ao clube poderá pesar na decisão do jogador.

Resumidamente, o FC Porto quer manter Fábio Vieira, mas terá de negociar com cautela e criatividade para convencer o Arsenal – e o próprio jogador – a viabilizar essa permanência.

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