Rúben Amorim, atual treinador do Manchester United, deu uma entrevista à DAZN Portugal, esta quarta-feira, onde falou abertamente sobre o momento que atravessa em Old Trafford, o desafio da Liga Europa e as saudades que sente do Sporting.

O técnico português foi confrontado com os objetivos para a próxima temporada e não escondeu a emoção ao referir-se ao clube de Alvalade: “Em primeiro lugar o apoio é inacreditável, pelo momento que estamos a viver. O estádio, os adeptos que temos fora, a forma como nos abordam na rua é completamente diferente daquilo a que estamos habituados em Portugal – e eu sempre gostei, e sempre fui um sortudo com os adeptos portugueses, e sinto falta dos adeptos do Sporting – mas digo-lhes que sabemos o que estamos a fazer. Isso é muito claro.”

Apesar do ruído em torno da equipa, Amorim assegura que há um plano bem definido: “Todo o barulho à volta do Manchester United dá a ideia que tudo isto está uma confusão, mas está longe de ser uma confusão. Sabemos que a linha é muito ténue, mas o que posso dizer é que sabemos o que estamos a fazer.”

O treinador recordou ainda a época 2020/21, quando foi eliminado pelo LASK Linz na Liga Europa ao serviço do Sporting, numa fase que acabaria por culminar com o título de campeão nacional: “Tudo aqui parece esse tempo. Todo o processo parece esse tempo, mas com uma exposição brutal. Temos de entender que o contexto não é o mesmo, a competição não é a mesma. No Sporting sabíamos que tínhamos alguns jogos em que mesmo empurrando, mesmo não jogando tão bem, iríamos ganhar. Aqui é tudo mais difícil. Eu tenho claro como se faz o processo. Claro que algumas coisas serão diferentes, mas se vocês se lembram, eu penso nisso todos os dias, e isso é o que dá mais tranquilidade.”

Quanto aos planos para a próxima época, foi claro: “A primeira meta é ganhar o primeiro jogo do campeonato.” E sobre o que ainda resta da temporada em curso, Amorim não escondeu as prioridades: “Esse é o único objetivo que nós temos, mas é óbvio que temos de ser muito mais competitivos, muito mais completos, de outra forma não será possível sobreviver. Já se notou um pouco o foco no fim de semana. A forma como perdemos o Zirkzee foi um momento muito difícil no jogo porque também estávamos já a pensar isso. É normal que os jogadores pensem nisso. Eu não tanto, mas é normal…”

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