A estatística de Roger Schmidt que faz com que os adeptos do Benfica estejam a perder a paciência
Nos 48 jogos já disputados pelo Benfica em todas as competições sob o comando de Roger Schmidt, mais de 40% das substituições ocorreram nos últimos 10 minutos. Esta tendência foi ainda mais evidente nos dérbis contra o Sporting, onde quatro das seis substituições feitas por Schmidt foram realizadas nos últimos cinco minutos, sendo que metade delas ocorreu durante o tempo de compensação. Este padrão reforça a ideia de que Schmidt prefere prolongar o jogo até ao fim, mantendo os jogadores titulares em campo, especialmente se a equipa estiver a jogar bem na sua opinião.
Por outro lado, esta abordagem conservadora tem sido alvo de críticas, muitas vezes interpretadas como falta de reação ou incapacidade de ler o jogo. Em contraste, os treinadores adversários têm sido mais rápidos a efetuar substituições. Rúben Amorim, por exemplo, realizou apenas uma substituição nos últimos cinco minutos nos dois jogos contra o Benfica.
A relação de Schmidt com o banco de suplentes não tem sido a mais frutífera, mas isso pode ser aceitável se os jogos forem decididos pelos jogadores titulares. Contudo, com a temporada atual a apresentar resultados abaixo das expectativas, com o Benfica praticamente afastado do título e eliminado das principais competições domésticas, a falta de um plano B eficaz torna-se evidente.