Álvaro Pacheco apresentado no Vitória SC “é uma honra”
Álvaro Pacheco foi apresentado como o novo treinador do V. Guimarães nesta quarta-feira e, durante a conferência de imprensa, expressou que é uma grande honra estar a servir o clube vimaranense.
O que o motivou a aceitar o convite do V. Guimarães?
“Primeiro, gostava de agradecer a confiança. É uma honra muito grande representar um dos maiores clubes portugueses. É um clube com ADN, uma identidade muito própria, na qual me revejo. Vou dar o meu máximo para ajudar o Vitória a conquistar os seus objetivos, com alma à Vitória”.
Há comunhão de características do clube com as suas?
“Claramente. O Vitória é um clube muito grande, com ADN e alma muito grande. Aquilo que é o ADN e a identidade vitoriana têm muito a ver comigo. É um clube ambicioso, guerreiro, o seu lema diz Vitória até morrer. Podemos fazer as coisas acontecer. Queremos uma equipa com identidade muito própria, que os seus adeptos se apaixonem e se envolvam. São a alma do clube e são fundamentais para o nosso sucesso. Queremos ser a extensão deles, uma equipa ambiciosa, que lute em todos os estádios pelos três pontos. Somos Vitória e isso motiva-me”.
É o terceiro treinador da época. Como vai provar que o problema não está no treinador e na equipa?
“Quero deixar uma palavra aos meus antecessores, que têm um passado e uma história no clube. O mais importante é a oportunidade que temos de construir e elevar o nome do Vitória. Sei da responsabilidade de representar este clube, temos de nos focar no que podemos fazer para ser mais fortes. Com uma envolvência grande, o Vitória vai conseguir as suas metas. Temos de pensar como vamos construir o presente para alcançar algo que nos vai deixar com orgulho”.
De que forma este é um clube mais à sua imagem como não foi o Estoril?
“São dois clubes diferentes. Foi um prazer enorme representar o Estoril, mas o Vitória é um grande. Para mim, representar um grande é um orgulho muito grande. O meu grande foco é ajudar o Vitória a continuar a crescer a conquistar as suas metas”.
Acha que este Vitória pode chegar onde na Liga?
“Vejo um grupo com potencial, jovem, mas com muito potencial. Tenho uma expectativa muito grande. Podemos fazer coisas muito bonitas. Queremos ter um futebol positivo, atraente, que apaixone os vitorianos, que os vitorianos se identifiquem com o que se está a passar dentro das quatro linhas. Temos de acreditar no que somos e queremos fazer. Queremos criar uma identidade, uma ideia de jogo, quando isso estiver enraizado queremos ser super competitivos”.
Promete um futebol de ataque? Como lidar com a pressão dos adeptos?
“Queremos pegar na exigência da massa associativa e transportar isso para o lado positivo. Tem de ser o combustível para irmos em busca dos nossos objectivos. Temos de pegar nessa pressão e tornar isso num combustível. Acredito num futebol positivo, de ataque, mas em que possamos dominar todos os momentos. Quero uma equipa capaz de combinar todos os momentos. No próximo jogo queremos ter já uma mentalidade e uma atitude ganhadora, é isso que este clube exige”.
Este ingresso no Vitória é um risco?
“É uma honra muito grande representar esta instituição, por tudo, pelo clube, envolvência e cidade. Tenho uma vontade enorme de ajudar o Vitória a sermos felizes”.