Álvaro Pacheco partiu para o Brasil, mas antes contou tudo sobre a polémica com o Vitória SC
Álvaro Pacheco viajou hoje de manhã para o Rio de Janeiro, no Brasil, onde assumirá o cargo de treinador do Vasco da Gama.
No Aeroporto Sá Carneiro, no Porto, o ex-técnico do Vitória SC destacou que não foi o desfecho que tinha idealizado em relação à sua saída do clube.
“Aquilo que me deixa triste é que eu já sentia há muito tempo que não era o treinador do futuro e do projeto do V. Guimarães por isso é que em abril aceitei a proposta do Vitória de rescindirmos o contrato que tinha da próxima época; terminando esta época, cada um seguiria o seu caminho. Espanto o meu quando, a três dias do jogo do Arouca, não o posso fazer. Se me perguntarem porquê… têm que perguntar ao presidente. Uma coisa eu sei: posso provar e vou provar que queria fazer o jogo”, começou por dizer.
“Queria muito fazer o jogo, acho que desde aquilo que me foi proposto de nós chegarmos ao nosso objetivo no final da época – e eu aceitei -, abdicando um ano… Gosto de estar num clube que me queiram, que também sintam que eu sou uma mais-valia. A partir do momento que eu sinto que isto não era o que o Vitória pretendia, mais precisamente o senhor presidente, aceitei aquilo que me foi proposto de no final da época seguir cada um o seu caminho, mas uma das coisas que eu queria e que me comprometi e sempre quis, foi terminar o campeonato. Porquê? Porque acreditávamos que íamos fazer história, acreditávamos muito que íamos ser capazes de passar a barreira dos 62 [pontos], como nós passámos. Mas pronto, infelizmente não foi permitido, não consegui fazer o último jogo. Uma coisa é certa, posso provar aquilo que estou a dizer. O presidente sabe o que é que disse, mas eu também sei aquilo que disse e o que vou fazer, que é avançar com a queixa-crime. Porque se eu consigo provar então nos locais próprios vamos resolver isso”, concluiu.