Álvaro Pacheco vai apresentar uma queixa-crime contra o presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso. Esta decisão surge após a conferência de imprensa realizada por António Miguel Cardoso na quarta-feira, onde ele declarou a separação entre as duas partes.

“Na sequência do sucedido nas últimas semanas, sobretudo nesta quarta-feira, dia 15 de maio de 2024, em que oPresidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso proferiu publicamente inúmeras afirmações, muito graves que atacam a honra e o bom nome de Álvaro Pacheco, o treinador e sobretudo o homem de fortes valores que é, decidindo, assim, avançar com uma queixa-crime por difamação contra António Miguel Cardoso”, pode ler-se num comunicado da assessoria do ex-técnico do clube.

“A falta de palavra tem sido uma constante, mas teve o seu ponto mais grave hoje com António Miguel Cardoso a faltar à verdade em toda a linha sobre tudo o que envolveu a saída de Álvaro Pacheco do Vitória SC. Pelos valores que defende, desde logo a honra, o respeito e ainda mais pela ligação, entrega e compromisso que sempre teve com o Vitória Sport Clube e os seus adeptos, Álvaro Pacheco avança com esta queixa-crime por difamação, por si mas também pelos Vitorianos que não merecem que quem dirige a instituição não lhes diga toda a verdade de todos os factos”, disse ainda.

António Miguel Cardoso, presidente do Vitória, tinha tudo combinado com o Vasco da Gama, o clube e o treinador para que Álvaro Pacheco disputasse o último jogo contra o Arouca antes de se transferir para o Brasil.

No entanto, nas últimas horas, fez uma ameaça direta ao treinador, afirmando que ou Álvaro Pacheco saía imediatamente ou não o deixaria sair do Vitória até ao final do contrato, que termina em junho.

Assim, Álvaro Pacheco foi forçado a rescindir o contrato de imediato, falhando o jogo da 34.ª jornada, como inicialmente previsto, e sentindo-se triste e injustiçado por esta decisão, especialmente porque o impediu de bater o recorde de pontos na história do Vitória SC.