A recuperação de Otamendi levou Morato ao banco de reservas no confronto com o FC Porto, apesar de ter sido titular em cinco dos seis jogos da pré-temporada do Benfica. Embora Roger Schmidt tenha favorecido o capitão da equipa, assim como António Silva, para o clássico da Supertaça, optando por uma dupla que é a candidata a ser a preferida na temporada 2023/24, o jogador que agora veste a camisola 5 está prestes a receber um aumento salarial. Isso ocorre como consequência da rejeição da oferta de 25 milhões de euros feita pelo Fulham, treinado pelo português Marco Silva.

Além da proposta ao Benfica, o Fulham também apresentou números substanciais para o defesa, que poderia ter quadruplicado o seu salário caso tivesse sido transferido para a Premier League. O jogador chegou a expressar o seu desejo de sair e tentou convencer a administração a aceitar a oferta, apresentando argumentos a favor da transferência. No entanto, Rui Costa considerou os valores insuficientes, tanto devido à importância do jogador no esquema de Roger Schmidt quanto ao plano de desenvolvimento do defesa para o futuro.

Portanto, os dirigentes do Benfica já comunicaram ao jogador de 22 anos a estratégia a ser seguida. A administração do clube tem focado nas atividades do mercado de transferências, seja em relação a contratações – as chegadas de Trubin e Arthur Cabral foram oficializadas esta semana como reforços pelas próximas cinco temporadas – ou em saídas (como no caso de Gonçalo Ramos, o último a deixar a Luz). Após ter renovado o contrato até 2027 no início da última temporada, e com o processo de renovação de João Neves concluído, Morato também terá direito a uma revisão salarial em breve.