O relatório financeiro do Barcelona, datado de 30 de junho de 2024, revela o montante total que o clube ainda deve a outros clubes, tanto a curto como a longo prazo, relacionado com a compra de jogadores, tanto os que ainda estão no plantel como alguns que já saíram. Segundo o jornal Sport, o clube catalão deve cerca de 45 milhões de euros a curto prazo e mais de 102,6 milhões a longo prazo.

Um exemplo destacado é a transferência de Robert Lewandowski, pela qual o Barcelona deve dinheiro a sete clubes diferentes. Ao Bayern de Munique, o Barça deve 10,4 milhões de euros a curto prazo e 10,6 milhões a longo prazo. Além disso, há quantias devidas a clubes como Légia Varsóvia (100 mil euros), Lech Poznan (238 mil euros), Delta Varsóvia (66 mil euros), Znicz Pruszkow (226 mil euros), MKS Varsóvia (338 mil euros) e Dortmund (156 mil euros).

Outro jogador cuja transferência ainda gera dívidas ao Barcelona é Raphinha, que chegou do Leeds em 2022. O Barça deve ao clube inglês 559 mil euros a curto prazo e quase 42 milhões de euros a longo prazo. Além disso, há pequenas quantias devidas ao Rennes e a dois clubes portugueses, o Sporting e o Vitória de Guimarães, onde o brasileiro jogou anteriormente.

Jules Koundé também está na lista de dívidas do Barcelona, com 24,5 milhões de euros a serem pagos ao Sevilha a longo prazo, além de quantias menores ao Bordéus. No caso de Ferran Torres, o Barça ainda deve 13 milhões de euros a curto prazo e mais 13 milhões a longo prazo ao Manchester City, além de um valor residual ao Valência.

Em relação a Vítor Roque, o Barcelona deve ao Athletico Paranaense 11,8 milhões de euros a curto prazo e 7 milhões a longo prazo. Além disso, o clube tem dívidas por jovens jogadores como Gerard Martín, Unai Hernández e Ibrahim Diarra. Jogadores que já não estão no plantel, como Emerson Royal, Junior Firpo e Abde Ezzalzouli, também continuam a gerar encargos financeiros para o clube.