Bruno Varela revelou o motivo de não ir à CAN “questão de ética e moral”
Bruno Varela, guarda-redes do V. Guimarães, usou as suas redes sociais para explicar a solicitação de dispensa da seleção. O motivo apresentado foi “uma questão ética e moral”, fundamentada no fato de não ter participado em nenhum estágio ou jogo de qualificação para o torneio.
Varela considerou que não seria justo ocupar o lugar de colegas que tiveram um impacto mais significativo na fase de qualificação. O guarda-redes expressou ainda agradecimento pela compreensão do selecionador Bubista e da Federação Cabo-verdiana.
Mensagem publicada nas redes sociais:
“Primeiro de tudo agradecer a compreensão do mister Bubista e dos dirigentes da Federação Cabo-verdiana de futebol face à minha decisão de não estar presente no CAN para poder ser mais um a ajudar para o sucesso da equipa. Decisão essa que foi pensada e ponderada por mim durante algum tempo, para que pudesse ter a certeza que tomaria a melhor decisão, na minha opinião claro.
Tomei a decisão de não estar presente por uma questão ética e moral da minha parte, tendo em conta que não tinha participado em nenhum estágio/jogo de qualificação para o CAN e todos sabemos da dificuldade que são esses jogos e as viagens no continente Africano. Então, acho que não seria justo da minha parte tendo em conta que nessa altura eu ainda estava nesse impasse de decisão se iria ou não representar a seleção cabo-verdiana eu agora aparecer na grande competição e tirar o espaço de algum colega meu que com certeza teve mais impacto, mérito e presença nessa tão desejada qualificação.
Foi uma decisão somente minha, até porque nestes casos a decisão final é sempre do jogador. Após a CAN, estarei 100% disponível para a seleção, como todos ali dentro já sabem. Agradeço também ao Vitória por ter respeitado o tempo que levei para tomar esta decisão e não ter feito qualquer tipo de pressão ou influenciar o que fosse na minha decisão.
Agradecer mais uma vez ao mister Bubista pela maneira como respeitou a minha decisão e pela maneira como conduziu todo o processo. Por último, não menos importante, quero desejar muita sorte aos meus colegas na CAN e tenho a certeza que terão uma grande prestação e irão orgulhar todo o povo Cabo-verdiano.”
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