Cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos vai ficar para a história e há um motivo
A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 decorreu de forma espetacular, estabelecendo um marco histórico na tradição das cerimónias olímpicas. Inovando ao afastar-se dos tradicionais estádios olímpicos, a cerimónia explorou a grandiosidade de Paris com um evento extravagante e inovador, realizado nas águas do Rio Sena, captando a essência da cidade com a Torre Eiffel como cenário.
A partir das 18h30, começou o desfile das delegações a bordo de embarcações, percorrendo um trajeto de 6 quilómetros até ao palco principal. Aproximadamente 300 mil espectadores acompanharam o evento ao longo do rio. As delegações desfilaram por ordem alfabética, incluindo Portugal, representado por Fernando Pimenta e Ana Cabecinha como porta-estandartes, juntamente com outras 22 figuras dos 73 atletas que competirão pelos Jogos.
A cerimónia foi animada com espetáculos musicais e pirotécnicos, destacando-se a atuação de Lady Gaga. Houve momentos de grande emoção, especialmente quando as delegações da Palestina e Ucrânia foram aplaudidas, refletindo a solidariedade para com os países em conflito.
No palco principal, ocorreram discursos significativos, incluindo os de Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, seguido de uma breve intervenção de Emmanuel Macron, presidente da França. A cerimónia contou ainda com a presença de cerca de 100 líderes mundiais e personalidades notáveis do desporto e outras áreas.
O evento prosseguiu com a tradicional elevação da bandeira olímpica e a execução do hino. A tocha olímpica, entregue a Zinedine Zidane, foi posteriormente passada a Rafael Nadal. Juntos com outros campeões como Carl Lewis e Serena Williams, prosseguiram o percurso da tocha até o Jardim das Tulherias, onde a chama olímpica foi acesa e elevada num balão de ar quente, marcando o céu de Paris e reforçando o seu título de cidade-luz.