Chamavam-lhe o “novo Neymar”, chegou ao Benfica, nunca se afirmou e agora joga num modesto clube
No verão de 2014, Victor Andrade chegou ao Benfica vindo do Santos, numa transferência avaliada em cerca de quatro milhões de euros. Ele era apelidado de “novo Neymar”, mas nunca conseguiu corresponder a essa alcunha.
Depois de ser emprestado ao Benfica e ao TSV 1860 Munique, acabou por se mudar em definitivo para o Estoril em 2018. Apesar das expectativas, nunca alcançou o potencial esperado. Desde então, passou por clubes como Chapecoense, Goiás, Suwon FC, Remo, Vila Nova, Juventude e, agora, Portuguesa.
Numa entrevista recente ao portal brasileiro Globoesporte, o avançado de 28 anos afirmou não ter arrependimentos.
“Se fosse reclamar da vida e falar de algo que poderia ter sido melhor, mentiria. Cheguei, em 2014, ao Benfica, e, no primeiro ano, fiquei na equipa B, para me adaptar. Foi uma escolha deles. Em 2015, fui à equipa principal. Foi quando joguei na Liga dos Campeões. Comecei a jogar, e, depois, fui para a Alemanha”, começou por dizer.
“Foi um futebol ao qual me adaptei bem, muito agressivo, muito rápido. Para o meu estilo de jogo, foi bom. Mas, lá, tive a minha primeira lesão no cruzado, numa pancada que levei. Isso atrasou o meu processo. Voltei ao Benfica, e, depois, fui emprestado”, continuou.
“Não tenho que reclamar. As lesões atrasaram-me, mas joguei em grandes clubes, como o Munique 1860, pelo qual tenho um carinho enorme. Sou até um pouco alemão. Amei o país e as pessoas de lá. Sou um profissional muito realizado e muito feliz”, concluiu.