O Guangzhou FC, clube mais titulado da China, foi dissolvido devido ao elevado endividamento, juntando-se a dezenas de equipas que enfrentaram o mesmo destino nos últimos anos. O clube, anteriormente conhecido como Guangzhou Evergrande, não cumpriu os critérios financeiros exigidos para competir em 2025.

Fundado em 2010 pelo grupo imobiliário Evergrande, o clube teve uma era de ouro com jogadores como Paulinho e treinadores de elite como Marcello Lippi e Luiz Felipe Scolari, conquistando oito títulos da Superliga chinesa e duas Ligas dos Campeões da Ásia. No entanto, a crise financeira da Evergrande em 2021 e a saída de grandes jogadores levaram à sua despromoção em 2022 e, agora, à dissolução.

O colapso do Guangzhou reflete a crise geral no futebol chinês, marcada por contratações milionárias no passado, como a de Carlos Tévez, mas que acabou em falências devido à falta de sustentabilidade financeira. Em resposta, o Governo chinês impôs limites salariais e taxas para contratações estrangeiras, destacando a necessidade de uma gestão financeira responsável e investimento em formação para garantir o futuro do desporto no país.