Clubes fazem 7 exigências para o organismo externo que vai gerir a arbitragem
Os clubes que fazem parte da comissão de acompanhamento ao Grupo de Trabalho criado pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para estabelecer uma entidade externa responsável pela gestão da arbitragem reafirmam a sua disponibilidade e compromisso em colaborar na definição de um “modelo mais eficiente e eficaz para a gestão da arbitragem em Portugal, assegurando um serviço de qualidade nas competições profissionais.”
Num comunicado divulgado pela Liga, os clubes expressaram a sua surpresa pelo facto de a proposta do Conselho de Arbitragem ter sido apresentada e tornada pública sem ter sido previamente partilhada com os outros elementos do Grupo de Trabalho. A comissão de acompanhamento reitera ainda os sete princípios fundamentais que devem sustentar o novo modelo de gestão da arbitragem.
1 – A clarificação das vantagens do novo modelo em relação ao atual;
2 – A participação no modelo de governação deverá ser equitativa e equilibrada entre FPF, Liga Portugal e APAF;
3 – Um modelo de financiamento sustentado e rigoroso, que cumpra os limites orçamentais existentes;
4 – Um modelo de recrutamento e gestão baseado na meritocracia e classificações públicas;
5 – O princípio de separação entre a função de nomeação e de avaliação dos árbitros;
6 – Uma comunicação transparente e sistemática, assegurando contínuo esclarecimento e informação sobre a atividade (disponibilização dos áudios do VAR);
7 – A oportunidade da reestruturação do atual modelo, num período de fim de ciclo da FPF.