“Deviam entregar o Dragão de Ouro a Manuel Oliveira”
Após o jogo Benfica-Estoril (3-1), o jornal Record entrevistou três adeptos conhecidos do Benfica, que destacaram as mudanças feitas por Roger Schmidt na equipa titular.
Luís Filipe Borges, humorista: “Vê-se que a equipa ainda está nervosa, mas a vitória é justíssima. Parece que não correu mal poupar alguns jogadores. Suponho que seja essa a ideia e acredito que João Neves, Rafa e Di María serão titulares com o Rangers, embora hoje em dia acertar no onze de Schmidt é uma lotaria. Mas queria destacar mais neste jogo o enorme esforço de alguns jovens, como Tomás Araújo, Tiago Gouveia e Florentino, ainda um jovem. E o esforço de uma pessoa menos jovem, Manuel Oliveira, que fez tudo o que podia para o Benfica não voltar às vitórias. No final, em vez de homem do jogo, deviam ter posto aquele fundo com a publicidade e alguém a entregar-lhe um Dragão de Ouro. Tinha sido mais condigno. Fica para a história aquele momento de comédia genial, em que Manuel Oliveira, depois de observar longamente um lance em que Mangala quase que arranca um pé a Marcos Leonardo, que é só o primeiro momento de falta – há um segundo –, mesmo assim diz que não é penálti. Estávamos todos a precisar de rir hoje, sobretudo com o resultado destas eleições.”
Bruno Costa Carvalho, ex-candidato à presidência do Benfica: “O mais importante foi voltar às vitórias, mais do que qualquer exibição, depois de uma semana horrível, com duas derrotas e o empate com o Rangers. O onze inicial teve bastantes alterações relativamente ao que tem sido normal, com Di María, Rafa e João Neves fora do onze. O Kökçü foi o jogador mais importante, Tomás Araújo fez uma bela exibição e gostei de ver o Neres à direita. Nota positiva ao Tiago Gouveia. E com Florentino o Benfica joga sempre melhor. Não foi uma exibição por aí além, até porque na 1.ª parte o Estoril acabou por ter algum controlo do jogo, mas o mais importante foi ganhar.”
Bruno Aguiar, antigo jogador: “Foi uma vitória justa e tranquila do Benfica. A opção pelo meio-campo a três favorece claramente as caraterísticas do Kökçü, deixando-o onde se sente muito melhor, ou seja em zonas mais adiantadas e na zona de remate.”