Jaime Antunes, vice-presidente e agora administrador-executivo da SAD do Benfica, abordou a revisão dos estatutos do clube numa entrevista, destacando uma proposta para permitir a remuneração dos órgãos sociais, especialmente da Direção. Argumentou que, para uma organização que fatura cerca de 300 milhões de euros anuais, é insustentável contar com trabalho não remunerado, o que limita a participação de sócios qualificados.

A proposta inclui a criação de uma comissão de remunerações, eleita pelos sócios, que definirá os valores de remuneração, com um limite de 0,5% da faturação consolidada do Benfica no ano anterior. Isso garantiria um teto para os gastos com remunerações, evitando excessos. Além disso, estatutos estabelecem que quem recebe pela Direção não pode ser remunerado noutra sociedade do clube, e vice-versa, reforçando a transparência e sustentabilidade da mudança.