Disse que o FC Porto era fácil de derrotar e agora veio justificar-se “erro de tradução”
Taras Stepanenko não acha que o FC Porto seja uma equipa “inconstante” e “fácil de enfrentar”, como foi relatado pelo site do Shakhtar Donetsk durante o sorteio da Champions. Numa entrevista dada ao jornal Record, o capitão ucraniano assegurou que a sua opinião foi mal interpretada devido a traduções e, finalmente, esclareceu a sua opinião sobre o adversário da primeira rodada nesta edição da Liga dos Campeões.
Pergunta do jornal Record: Recentemente disse que o FC Porto não era uma equipa muito estável. O que queria dizer com isso?
Resposta: “Acho que fui um pouco mal entendido com essa afirmação, aliás, acho que houve mesmo algum erro a nível de tradução. O FC Porto é uma equipa muito forte, um dos grandes clubes do europeu e dos melhores em Portugal. Eu sei disso. Respeito muito o FC Porto e a história que eles têm em Portugal e na Europa. O que quis dizer é que é um clube que por vezes tem excelentes resultados e outras vezes resultados menos positivos. Na altura em que falei vi que tinha tido um ou outro resultado menos bom, mas isso também tem a ver com o facto de estar habituado a que ganhem quase sempre. Sei bem a qualidade que têm e que não são uma equipa nada fácil de bater.”
Pergunta do jornal Record: Essas declarações, que afinal não foram bem como saíram escritas, podem ser usadas pelo FC Porto a seu favor?
“Recebi muitas mensagens dos adeptos do FC Porto por causa daquilo que eu disse. E, claro, sei que isso pode ser usado pelo treinador do FC Porto para motivar a sua equipa. Já ando há muitos anos no futebol para saber que isso é uma forma de motivar as equipas, aconteceu quando esteve cá o Paulo Fonseca, por exemplo. Mas neste caso, eu não quis realmente desrespeitar o FC Porto ou menorizar a sua qualidade ou a sua história. Sei que são um clube forte, sei que têm qualidade e sei que vão ser um rival muito duro de ultrapassar. Apenas disse que por vezes têm excelentes resultados e outras vezes resultados menos bons. Nada mais.”